Que tal saber mais sobre o Rolê Cívico? Os alunos do curso de Direito participaram. Confira!
O Rolê Cívico é uma iniciativa do Tribunal de Justiça do Paraná e tem como finalidade apresentar aos interessados os 3 poderes: Judiciário, Legislativo e Executivo.
“Com o objetivo de aproximar os Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo estaduais dos acadêmicos, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) criou o projeto “Rolê Cívico Paranaense”, em 2019. Por meio dessa iniciativa, estudantes universitários de todo o estado terão a oportunidade de conhecer o funcionamento de cada um dos Poderes em visitas guiadas nas dependências das instituições e, ainda, terão acesso a materiais audiovisuais educativos com dados a respeito do histórico e do funcionamento do Poder Público.
Para desenvolver as atividades, a iniciativa conta com a parceria da Assembleia Legislativa e do Governo Estadual, que aceitaram colaborar com o projeto e realizar a ação integrada para compartilhar o funcionamento do Estado.
O “Rolê Cívico Paranaense” será dividido em duas etapas. Na primeira etapa, as instituições de ensino superior que aderirem à proposta receberão um material de apoio para que sejam trabalhados, em sala de aula, temas como o histórico, o funcionamento e as particularidades de cada Poder. Em um segundo momento, os alunos virão a Curitiba para fazer um tour guiado pelas sedes dos Poderes, pelas sessões de julgamento no TJPR e pelas sessões plenárias na Assembleia. Ainda nessa segunda etapa, os discentes participarão de um curso sobre o Processo Legislativo e, por fim, conhecerão o Palácio do Governo.” https://www.tjpr.jus.br/en/web/role-civico
Os alunos do Curso de Direito puderam participar no dia 25 de junho do Rolê Cívico, organizado pelo servidor Ibramar, historiador, que pode apresentar para os acadêmicos um pouco da história do Poder Judiciário do Paraná. Na oportunidade os alunos conheceram a infraestrutura do TJ-PR iniciando pelo biblioteca.
A biblioteca pode ser utilizada pelo público em geral para consulta. Empréstimos domiciliares somente para servidores. Na oportunidade fomos agraciados com a obra: “130 anos de História”, uma lembrança do Centro de documentação e memória institucional. Há de se destacar que existe na biblioteca uma estante com livros doados e que podem ser pegos por quem tiver interesse, assim também como recebem doações. Os alunos do curso pegaram diversas obras.
Depois da biblioteca visitaram o local onde ocorrem os julgamentos de segundo grau e o pleno, onde puderam tirar várias fotos. Na sequencia foram até a galeria de presidentes e encerraram a visita no museu, com as orientações do Estagiário de Pós-Graduação, Kim, que mostrou a evolução do Poder Judiciário, as comarcas, os pertences e a nova estrutura do museu.
Após conhecer o primeiro poder, o Judiciário, fomos caminhando até o poder legislativo, a Assembleia Legislativa do Paraná, onde além de conhecer a estrutura puder assistir parte da votação. Encerrada a votação, os acadêmicos desceram até o plenário, tiraram fotos com os deputados estaduais e também alguns deles fizeram breves explicações sobre o processo legislativo estadual com especial destaque a questão da competência.
Para os que queiram conhecer a Assembleia Legislativa do Paraná, podem agendar visitas presenciais acessando o site: https://www.assembleia.pr.leg.br/assembleia/visite-a-assembleia#:~:text=As%20visitas%20acontecem%20de%20segunda,no%20m%C3%A1ximo%20por%2040%20visitantes.
“Em 1853 havia em Curitiba 308 casas e mais 50 em construção. O centro da vila era iluminado por 30 lampiões de azeita de peixe. Mas, no ano da instalação da Província do Paraná, existiam apenas dois em funcionamento. A Província de São Paulo, de quem o Paraná acabara de se emancipar, havia suspendido as verbas.
É neste cenário, que no ano seguinte – em julho de 1854, acontece a instalação da primeira Assembleia Legislativa do Paraná chamada de Assembleia Provincial. Ela surge meses depois da criação da província do Paraná, resultado de uma luta antiga. Há registros na história do movimento emancipatórias ainda no ano de 1811.” https://www.assembleia.pr.leg.br/assembleia/historia
A visita está registrada no site da ALEP: https://www.assembleia.pr.leg.br/comunicacao/fotos/album/72177720318239943
Na sequencia, e para finalizar o Rolê, fomos até o Poder Executivo, onde iniciamos a visita na igreja onde o Papa João Paulo II esteve presente quando celebrou a missa campal na cidade de Curitiba. O Palácio é muito organizado e foi estrategicamente escolhido e construído.
“O Palácio Iguaçu, sede do Governo do Paraná, deve sua designação ao rio de mesmo nome, que corta o Estado de Leste a Oeste e cuja nascente fica no entorno da capital Curitiba. Na sua foz estão as famosas Cataratas do Iguaçu, uma das sete maravilhas naturais do Planeta.
O edifício – inaugurado em 1954 pelo governador Bento Munhoz da Rocha Neto em comemoração ao Centenário de Emancipação Política do Paraná – está no ponto mais alto do primeiro Centro Cívico criado no Brasil.
Além da sede do Poder Executivo estadual, a região reúne um importante conjunto arquitetônico, formado por prédios da Assembleia Legislativa do Paraná, do Tribunal de Justiça do Paraná e a Prefeitura de Curitiba. No centro das edificações está a Praça Nossa Senhora Salete.
Obra do engenheiro e arquiteto paranaense David Xavier de Azambuja, o Palácio Iguaçu tem 15.191 metros quadrados e também foi projetado para ser a residência oficial do governador. Hoje, o prédio abriga a estrutura de Governadoria do Estado do Paraná, maior nível hierárquico da administração estadual.
Na língua tupi-guarani, um dos povos indígenas que já habitava o território paranaense antes da chegada dos europeus no século XVI, a palavra Iguaçu significa Água Grande.”
É possível conhecer o Palácio virtualmente pelo site: https://www.casacivil.pr.gov.br/Pagina/Visita-Virtual-ao-Palacio-Iguacu
Ao término da visita todos os alunos foram agraciados com um exemplar do livro contendo a história do Palácio Iguaçu.
“Foi uma visita muita rica em termos técnicos e históricos. A cada visita aprendemos e conhecemos novos acontecimentos. Muito bom poder participar e levar os alunos para desbravar esse mundo jurídico e não jurídico que faz parte e devia ser conhecido e compreendido por todo cidadão”, afirmou a coordenadora do Curso de Direito da Gran Faculdade.