PASTORAL UNIVERSITÁRIA ABRE A I SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA | Gran Faculdade

PASTORAL UNIVERSITÁRIA ABRE A I SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

A Pastoral Universitária Bagozziana promove em 2019 a I Semana da Consciência Negra

No último dia 11 de novembro a Pastoral Universitária promoveu o evento de abertura da I Semana da Consciência Negra em nossa casa. As atividades começaram às 19h no hall de entrada com a fala do Frei Lucas Raul de Faria que acenou para a necessidade do reconhecimento de que vivemos numa sociedade marcada pelo racismo estrutural; Nesse sentido, não basta uma data comemorativa, é preciso que nos esforcemos dia a dia na superação de todo tipo de preconceito. Também o Pe. José Alves de Melo Neto, diretor geral, discorreu acerca do racismo que é reproduzido diariamente em nossos círculos de convivência através de piadas e chacotas que têm de ser superadas; Além do mais, há no Brasil uma dívida histórica com essa parcela da população (que constitui sua maioria) a ser considerada por meio de políticas públicas afirmativas.

O evento continuou com a apresentação cultural de capoeira do grupo do Jair Benedito da Silva – mestre meia-noite – acadêmico do curso de Serviço Social, que abrilhantou, logo de início, o evento. Posteriormente, Carol Castanho contextualizou a sua exposição fotográfica cujo trabalho foi realizado no Haiti e que ficará exposto na Faculdade até a próxima quinta (14). De maneira particular, apresentou o projeto “meu retrato”, fruto da sua especialização que consistiu em fotografar e, com isso, presentear haitianos que nunca haviam visto a sua própria imagem. Finalmente, a professora visitante da pós graduação, Ms. Neli Gomes da Rocha fez um colóquio sobre estéticas e memórias Brasil – África, que culminou com uma oficina de turbantes contextualizando-os histórico e socialmente.

Por fim, a Pastoral Universitária recordou que todo preconceito parte da premissa de que o outro deixou de ser humano, isto é, o preconceituoso deixa de reconhecer no olhar do outro a sua humanidade, e por isso toda a forma de discriminação, preconceito e ódio é legitimada. É preciso recordar, sobretudo no tempo histórico em que vivemos no qual parece prevalecer o individualismo consumista, que somos todos parte de uma comunidade humana, estamos interligados, somos iguais, para assim construirmos juntos uma sociedade mais humana e solidária; Afinal, um futuro consciente a gente faz!








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