Acadêmicos visitam a Casa da Mulher Brasileira. Confira!
Em Curitiba, os alunos, no dia 16 de maio, visitaram a Casa da Mulher Brasileira, para conhecer um pouco mais sobre os direitos das mulheres e a funcionalidade da Casa da Mulher Brasileira.
A iniciativa foi da Servidora Sandra, que reuniu alunos de diversas faculdades de Curitiba, acompanhados dos seus professores e coordenadores de curso para a apresentação. Iniciou falando um pouco da história da Casa Mulher Brasileira de Curitiba.
Na Sequencia a Guarda Municipal falou sobre seu papel, funções e atribuições. Explicou acerca do Botão do Pânico e esclareceu diversas dúvidas.
Na sequencia a Assistente Social explicou e orientou acerca da importância da equipe multidisciplinar para o melhor atendimento para a mulher. A assistente social distribuiu uma boneca: Abayomi, explicando o seu significado e a importância do acolhimento.
“Divisão de Educação e Produção: ABAYOMI – Um pouco de sua história: Quando os negros vieram da África para o Brasil como escravos, atravessaram o Oceano Atlântico numa viagem muito difícil. As crianças choravam assustadas, porque viam a dor e o desespero dos adultos. As mães negras, então, para acalentar suas crianças, rasgavam tiras de pano de suas saias e faziam bonecas com elas para as crianças brincarem. Essas bonecas são chamadas de Abayomi. Significado: Abay = encontro e omi = precioso. ABAYOMI do ioruba, aquele que traz felicidade e alegria = encontro precioso.”
Na sequência a Polícia Militar, responsável pela Patrulha Maria da Penha também fez uma fala e demonstrou o app 190 da Lei Maria da Penha que funciona como um botão de pânico.
A Servidora Sandra voltou a conversar com os alunos e explicar um pouco mais acerca de todos os serviços oferecidos na localidade, incluindo o novo serviço da Polícia Científica (IML) para que tudo seja resolvido em só local.
A visita terminou com a Polícia Militar apresentando a estrutura da Casa da Mulher Brasileira, onde todas as providências necessárias estão presentes: polícia militar, delegacia, guarda municipal, polícia científica, acolhimento, atendimento interdisciplinar, defensoria pública e juizado contra violência doméstica. Cumpre destacar aqui também que a Casa da Mulher Brasileira de Curitiba possui um espaço Pet para que as mulheres possam levar consigo cachorros, gatos, passarinhos e o que mais precisarem que as acompanhem para garantir que se sintam seguras e confiantes.
Ao chegarmos ao evento havia um coffee para os participantes e uma pasta com alguns materiais que compõem agora o acervo da biblioteca física da Gran Faculdade:
1) Patrulha Maria da Penha – ligue 153;
2) Ouvidoria do Ministério das Mulheres – ligue 180 ou Whatsapp (61) 9610-0180;
3) Casa da Mulher Brasileira – (41) 3221-2701, (41) 3221-2710, cmb@cmb.curitiba.pr.gov.br;
4) Assessoria de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres – mulher@sgm.curitiba.pr.gov.br;
5) Casa da Mulher Brasileira – Curitiba;
6) Depoimentos e Boletins de Ocorrência de Mulheres vítimas de violência doméstica;
7) Informações que toda mulher tem que ter na agenda;
8) Importunação sexual: Como fazer valer seus direitos e ter seu espaço respeitado;
9) Informações básicas sobre Direitos das mulheres;
10) O que você precisa saber sobre violência contra a mulher;
11) Direitos da Pessoa com Deficiência – Informação para uma cidade mais inclusiva;
12) Enfrentamento à LGBTIFobia.
“Visita diferenciada, verificar que a violência doméstica é muito maior que imaginamos e que ainda existem casos de subnotificação é muito triste. Precisamos agir como família, como sociedade, como operadores do direito e fazer chegar as informações dos direitos e dos suportes oferecidos pelas Políticas Públicas para que essas mulheres, vítimas de qualquer tipo de violência doméstica, possam voltar a ter dignidade”, afirmou a coordenadora do Curso de Direito da Gran Faculdade, Gilmara Funes.