Alunos da Escola de Gestão visitam o Complexo Portuário de Paranaguá. Confira!

No último sábado, dia 20/04/2024, os alunos da Escola de Gestão da Gran Faculdade, com a orientação das professoras Cláudia De Stefani e Jorgina Cristina Silveira Peixoto Ribeiro, tiveram a oportunidade de conhecer o Complexo Portuário de Paranaguá.

 A profa. Cláudia, que também coordena a Escola de Gestão, disse que foi uma experiência fantástica e que as visitas técnicas são uma parte valiosa do currículo acadêmico, enriquecendo a experiência de aprendizado dos alunos e preparando-os melhor para a vida profissional. Além disso, temos, com as visitas técnicas, oportunidades de aliarmos a teoria com a respectiva aplicação, proporcionando:

•    experiência prática no campo relacionado à sua área de estudo, ajudando a desenvolver habilidades específicas e familiaridade com equipamentos, processos e procedimentos;

•    oportunidade de interagir com profissionais da área, estabelecendo contatos e possíveis conexões que podem ser benéficas para futuras oportunidades de estágio, emprego ou pesquisa;

•    ampliação de perspectivas, já que os acadêmicos são expostos a diferentes contextos e práticas, permitindo uma compreensão mais ampla e profunda da sua área de estudo; e

•    motivação e engajamento, uma vez que as visitas técnicas podem motivar os alunos ao mostrar aplicações práticas do que estão aprendendo, além de proporcionar um ambiente de aprendizado mais dinâmico e interessante.

A Gran Faculdade, em Curitiba, tem sua sede presencial próxima à cidade de Paranaguá, onde se localiza um dos maiores portos do Brasil.

A Gestão de um complexo portuário é uma questão importante a ser apresentada e vivenciada pelos acadêmicos de Gestão. Poder proporcionar uma visita técnica desse porte é extremamente relevante para o processo ensino/aprendizagem e auxilia não só os alunos que puderam comparecer, mas os colegas, para os quais eles possam repartir a experiência.

“A administração funciona como empresa pública estadual, subordinada à Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística, com convênio de delegação junto ao Governo Federal.

Como empresa pública, a administração é responsável por gerir os terminais portuários paranaenses e é dirigida por um conselho administrativo e uma diretoria executiva.

O modelo de gestão atual obedece às linhas landlord, em que a autoridade portuária é responsável pela administração do porto e por oferecer a estrutura necessária às atividades de movimentação de cargas. Assim, o poder público mantém toda a infraestrutura de acesso aquaviário, bacia de evolução, berços de atracação, acessos rodoviários, ferroviários e internos. Já a iniciativa privada é responsável pela superestrutura: equipamentos, armazéns e mão de obra.” (https://www.portosdoparana.pr.gov.br/Pagina/Quem-somos)

A visita foi muito enriquecedora conforme se denota dos depoimentos dos alunos abaixo:

“Com essa visita, analisei pelo o que foi visto e ouvido durante as palestras que conhecimento é a razão do saber, pois vimos que um porto não é somente atracar um navio e sair, vimos que envolve um logística muito grande e abrange órgãos internacionais dentro da própria área portuária, levando em consideração nossas áreas de atuação após formados, verifiquei que somos como uma corrente, nada começa no RH e termina na logística final, tudo é um ciclo sem fim que necessita de todas as engrenagens unidas para que o resultado final seja perfeito.” (Rodrigo Ribeiro dos Santos Ferreira)

“Sem dúvida, uma das melhores experiências que fiz ao longo da minha vida acadêmica.
Conhecer mais sobre a nossa cultura, entender os processos e ver que fazemos parte de tudo isso.
Aliás, não só que fazemos parte, mas que a cada dia, de alguma forma, vamos procurar agregar ainda mais em prol do nosso país. Gratidão a faculdade Gran e a todos vocês que colaboraram para que tudo isso fosse possível!” (Bianca Oliveira)

A visita teve início na frente do prédio da Administração do Porto de Paranaguá – o Palácio Taguaré. Após serem recepcionados no Palácio seguiram para conhecer os seguintes terminais: Cimbessul e Mactrans.

De acordo com o site governamental, as atividades do Porto de Paranaguá são as seguintes:

• “Fiscalizar, controlar e normatizar todas as atividades portuárias no complexo portuário de Paranaguá e Antonina;
• Garantir a segurança da navegação, através de sistemas e obras de manutenção;
• Monitorar o meio ambiente no qual está inserido, cuidando dos resíduos e disponibilizando recursos para a defesa da fauna e flora, em caso de acidentes;
• Cuidar das vias de acesso, rodoviárias e ferroviárias, aos terminais portuários;
• Regular os serviços prestados nos portos pelas empresas operadoras de cargas e terminais, agentes, empresas de reboque e amarração, entre outras;
• Administrar o desenvolvimento portuário, através do Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto Organizado de Paranaguá e Antonina;
• Facilitar a instalação de novas atividades, indústrias, serviços ou terminais, atraindo novos negócios, com ações estratégicas;
• Gerenciar as tarifas convencionais, bem como as tarifas para utilização da infraestrutura marítima, de acostagem, de operação e facilidades dos Portos do Paraná, além das demais receitas;
• Administrar as 21 áreas arrendadas e regular as atividades das 19 empresas arrendatárias;
• Prover e qualificar o corpo funcional para essas atividades.” (https://www.portosdoparana.pr.gov.br/Pagina/Quem-somos)

Além da visitação ao Porto as professoras acompanharam os alunos em locais históricos tendo em vista que Paranaguá é o primeiro município fundado no Paraná em 29 de julho de 1648.

Após o almoço, visitaram o MAE – Museu de Arqueoologia e Etnologia de Paranaguá.

A principal atividade da cidade é o porto, mas é uma cidade histórica e turística e por isso aproveitaram o período para as visitações históricas, guardando muitos vestígios da colonização portuguesa, principalmente açoriana e a presença dos Sambaquis.

Finalizaram a visita técnica com um passeio de barco para aproveitar e compreender melhor as operações portuárias.

A Gran Faculdade apoia e acredita no potencial de desenvolvimento do acadêmico quando das visitas técnicas, por isso, não só estimula, como também colabora para que aconteçam.