Alunos do Curso de Direito visitaram o Território Sagrado: Floresta Estadual Metropolitana de Piraquara. Confira!
No último domingo, dia 14 de abril, os alunos do Curso de Direito visitaram o Território Sagrado: Floresta Estadual Metropolitana de Piraquara.
A finalidade da visita é o desenvolvimento do Projeto Integrador Extensionista do 3º período do Curso de Direito da Gran Faculdade, encabeçado pela Prof. Jorgina Cristina Ribeiro, denominado de Projeto Integrador Extensionista: Direito Regional: Natureza, Ambiental, Agrário e Indígena.
Durante a visita pudemos entender a questão da retomada do território, da parceria com o IAT e o cuidado pela terra que pertencera a seus ancestrais.
Lá temos 3 etnias: Kaingang , Guarani Nhandewa e Terena.
O território comporta 12 famílias, sendo 43 habitantes e 39 moradores fixos dos quais 15 são crianças que estudam na cidade de Piraquara.
As instalações ainda não estão completas. Energia elétrica e água encanada somente na área comum, nas casas ainda não existem esses serviços básicos.
Além de cuidar da terra que estava improdutiva pelo plantio de pinus e ser uma APA (área de proteção ambiental) e comportar o manancial eles fazem artesanias e permitem a visita guiada como turismo ecológico.
As pessoas interessadas em conhecer as artesanias e adquirir podem verificar no perfil do Instagram: @Apora_ete
Os interessados nos passeios ecológicos e nas palestras nas escolas e instituições devem entrar em contato pelo whatsapp (41) 996322334 com Eloy.
Durante a visita fomos recebidos pelos irmão Eloy e Elon que são da etnia Guarani Nhandewa e pela Jaqueline que é da etnia Kaingang.
O território não opera na modalidade de hierarquia, não existe um cacique, eles trabalham e operam em modo de cooperação.
A grande maioria ou já cursou ensino superior ou tem interesse em cursar, as vagas por eles ocupadas são sempre pelas cotas indígenas o que os faz, mais uma vez, abandonar o território e fixar moradia no local do estudo.
O território fica na área do IAT R. Isídio Alves Ribeiro, 764 – Planta Meireles, Piraquara – PR, 83304-240.
“Foi uma experiência diferente, conhecer o território, aprender um pouco sobre os termos de linguagem mais corretos, verificar a organização e o companheirismo na busca de um ideal comum de resgate da cultura e da língua dos antepassados. Eles não querem se isolar, querem apenas não perder os vínculos e não deixar morrer a cultura, foi o que nos passaram durante a visita”, afirmou a coordenadora do curso, Gilmara Funes.